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12 agosto, 2011

Finalmente Ustra será confrontado com as testemunhas da morte do jornalista Merlino

Na mensagem abaixo, dirigida ao jornalista P. H. Amorim, Marcelo Zelic, vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP, se solidariza com a luta da família Merlino contra o cel Ustra, e reproduz - ver abaixo na mensagem - o Caderno de Combate pela Memória - Merlino Presente! - clique aqui
e a coletiva de imprensa realizada em 2008 pelo advogado Prof. Fabio Konder Comparato por ocasião do arquivamento da primeira sentença - clique aqui

COLETIVO MERLINO
4/07/2011

----- Original Message -----
From: Marcelo Zelic
To: Paulo Henrique Amorim
Sent: Thursday, June 23, 2011 12:55 AM
Subject: Finalmente Ustra será confrontado com as testemunhas da morte do jornalista Merlino


Caro PHA seria importante publicar no Conversa Afiada o comunicado do Coletivo Merlino a respeito da acareação do Cel. Brilhante Ustra e as testemunhas da morte de Luiz Eduardo Merlino. (ver nomes abaixo) nesta segunda ação movida pela família.

O Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo se solidariza com a luta da família Merlino por justiça e entendemos que é obrigação do estado brasileiro remover os impedimentos que obstruem a justiça, conforme sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos que condenou o Brasil no caso Araguaia. Pela revisão da decisão do STF sobre a Lei de Anistia, possibilitando amplo acesso a justiça. Cumpra-se a sentença inteira.

Convidamos aqueles que quiserem se solidarizar com o Jornalista Merlino que compareçam:

Audiência com testemunhas da ação contra o coronel Ustra
Dia 27 de julho, às 14h30
Fórum João Mendes, Praça João Mendes, Centro de São Paulo

Que a justiça seja feita a Merlino.

Para ver a coletiva de imprensa realizada em 2008 pelo Prof. Fabio Konder Comparato por ocasião do arquivamento da primeira sentença - clique aqui

Para Ler o Caderno de Combate pela Memória - Merlino Presente! - clique aqui

Atenciosamente,

Marcelo Zelic
Vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP e membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo
Coordenador do Projeto Armazém Memória
(11) 3052-2141
(11) 9206-9284
www.armazemmemoria.com.br
mzelic@uol.com.br

Finalmente Ustra será confrontado com as testemunhas da morte do jornalista Merlino


Embora já tenha sido condenado em primeira instância e declarado torturador na ação movida pela família Teles, em 2007, o coronel reformado do Exército brasileiro, Carlos Alberto Brilhante Ustra havia conseguido paralisar e fazer extinguir o primeiro processo movido pela família do jornalista Luiz Eduardo Merlino, em 2008, valendo-se de um artifício jurídico acatado pelo Tribunal de Justiça.

Desta vez, neste segundo processo, ele tentou a mesma coisa mas não conseguiu. O juiz da causa marcou para o dia 27 de julho próximo, às 14h30, no Fórum João Mendes, no centro de São Paulo, a audiência das testemunhas na ação movida pela família de Merlino, acusando o cel. Ustra de responsável pela morte sob tortura desse jornalista, em julho de 1971, nas dependências do Doi-Codi.

No mês em que se completam 40 anos deste assassinato serão ouvidas testemunhas que presenciaram a tortura e morte de Merlino, como os ex-militantes do POC (Partido Operário Comunista), organização na qual Merlino militava, Otacílio Cecchini, Eleonora Menicucci de Oliveira, Laurindo Junqueira Filho, Leane de Almeida e Ricardo Prata Soares, o ex-ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo de Tarso Vanucchi, e o historiador e escritor Joel Rufino dos Santos.

Entre as testemunhas de defesa arroladas por Ustra, que serão ouvidas por carta precatória, estão o atual presidente do Senado e ex-presidente da República, José Sarney, o ex-ministro Jarbas Passarinho, um coronel e três generais da reserva do Exército brasileiro.

A ação por danos morais está sendo movida pela irmã do jornalista, Regina Merlino Dias de Almeida, e por sua ex-companheira, Angela Mendes de Almeida, e é subscrita pelos advogados Fábio Konder Comparato, Claudineu de Melo e Aníbal Castro de Souza.

Merlino era jornalista, começou muito jovem, trabalhando no Jornal da Tarde e na Folha da Tarde, bem como no jornal alternativo de esquerda, Amanhã. Era militante do Partido Operário Comunista (POC) e havia aderido à Quarta Internacional um pouco antes de sua morte, com a idade de 23 anos.


JUSTIÇA PARA MERLINO

COLETIVO MERLINO