14 octubre, 2020

Arce: ''Recuperar a Pátria, consolidar os avanços e superar todo tipo de violência''

Em comemoração ao Dia da Mulher Boliviana, 11 de outubro, o candidato do MAS frisou o "papel destacado das mulheres na luta para devolver a paz social" 
Por Leonardo Wexell Severo La Paz - 

“Vamos às urnas para recuperar a Pátria e a esperança de nossos filhos e netos, consolidar os avanços e superar todo tipo de violência”, conclamou Luis Arce, candidato do Movimento Ao Socialismo (MAS) à presidência, neste domingo, no bairro de Callapa, em La Paz. 
Na oportunidade, o economista que comandou a política econômica do “Bem viver” de Evo Morales, inaugurou um painel em comemoração ao 11 de outubro, Dia da Mulher Boliviana. Condenando o retrocesso imposto pelos golpistas, Arce reuniu milhares de simpatizantes no campo de futebol Callapa para denunciar que “com este governo voltaram o racismo, a discriminação e a prepotência, voltou o neoliberalismo em todas as suas expressões e voltou a dor dos bolivianos”. 
“Estão privatizando as nossas empresas públicas e os nossos recursos naturais e isso nós não vamos permitir”, enfatizou o líder, frisando que “a direita está roubando não apenas nossa economia, mas a saúde, a educação e a cultura”. O candidato masista apontou que, ao contrário de todos os demais partidos, “nós temos programa, propostas e respostas para reconstruir o país, mas para que isso seja executado precisamos que no próximo 18 de outubro estejamos mobilizados”. “A primeira tarefa é ir votar; a segunda é votar na lista do MAS, de ponta a ponta; e a terceira é defender o voto, fiscalizar, conferir, para evidenciar ao mundo que vencemos com mais de 50% dos votos”, acrescentou. 

CICLO DA VIDA 
Ao lado do pintor Julian Mamani, as jovens Patricia Poma, Nadia Rosse e Marta Paco destacaram o significado da entrega da obra, que veio a ser complementada com as letras finais da exortação à luta pelo fim da violência contra a mulher neste 11 de outubro. A data é uma referência a Adela Zamudio (1854-1928), cochabambina que lutou pelos direitos, pela emancipação intelectual e social da mulher, tendo sido a precursora da educação laica e igualitária no país. Nadia, Patricia e Marta, só o MAS tem propostas emancipacionistas para a mulher (LWS) “O mural reúne a imagem de três mulheres: uma jovem, uma senhora e uma anciã. Elas representam o ciclo da vida, a água, a terra, o fogo e o ar, da nossa Pachamama”, declarou Patricia Poma. “Estamos aqui porque foi com o governo do MAS, por meio da lei 348, que se impulsionou o empoderamento das mulheres. Mas não é a única ação contra a violência, enfrentando o feminicídio e os maus tratos”, apontou. LUTA PELA IGUALDADE Segundo Nadia Rosse, “a nova legislação foi uma contribuição chave para reprimir a violência e dar igualdade a todos, ao nos identificar como pessoas e não como animais”. Para Marta Paco, “como o neoliberalismo foi quem nos governou ao longo de 180 anos, suas leis expressavam tão somente o posicionamento da alta sociedade, como os grandes latifundiários, sem consultar os mais humildes”. “Diferente disso, por sermos todos iguais, o socialismo inclui a todos. O novo Código Eleitoral, por exemplo, estabelece uma alternância, uma equidade de gênero na lista de senadores e deputados, o que contribui para mudarmos a realidade a partir da inclusão”. Moradores de Callapa acompanharam a inauguração do mural (LWS) Entre outras conquistas dos 13 anos e nove meses de “estabilidade econômica e social” do governo do MAS, as jovens apontaram a garantia da água como direito humano, expressando o cuidado com a Mãe Terra; o bônus Juana Azurduy, que garante um seguro para as grávidas até os dois anos de idade da criança; o bônus Juancito Pinto; que garante um estímulo anual para as crianças que permaneçam na escola; e o bônus Dignidade, para os anciãos.

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